Para Bacon, a ciência deveria valorizar a pesquisa experimental, tendo em vista proporcionar objetivos para o ser humano. Mas, para isso, era necessário que os cientistas se libertassem daquilo que dominava ídolos, isto é, falsas noções, preconceitos e maus hábitos mentais.
Em sua obra Novum Organum, o filósofo destaca quatro gêneros de ídolos que bloqueiam e prejudicam a ciência:
Ídolos da caverna – são as falsas noções do ser humano com o indivíduo (alusão ao mito da caverna de Platão).
Ídolos do mercado ou do foro – são as falsas noções provenientes da linguagem e da comunicação;
Ídolos do teatro – são as falsas noções provenientes das concepções filosóficas, científicas e culturais vigentes.
Resumo: Francis Bacon criou um método indutivo de investigação, isto é, partindo de dados particulares e generalizando para o universal, através da experiência, com o intuito de fazer uma ciência pura e livre de qualquer erro, que ele chamou de ídolos, que são os pré-conceitos que formamos sem nenhum dado de certeza e de experiência.
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