terça-feira, 6 de junho de 2017

O pensamento de Francis Bacon



Para Bacon, a ciência deveria valorizar a pesquisa experimental, tendo em vista proporcionar objetivos para o ser humano. Mas, para isso, era necessário que os cientistas se libertassem daquilo que dominava ídolos, isto é, falsas noções, preconceitos e maus hábitos mentais.

Em sua obra Novum Organum, o filósofo destaca quatro gêneros de ídolos que bloqueiam e prejudicam a ciência:

Ídolos da tribo – são as falsas noções provenientes das próprias limitações da natureza da espécie humana;

Ídolos da caverna – são as falsas noções do ser humano com o indivíduo (alusão ao mito da caverna de Platão).

Ídolos do mercado ou do foro – são as falsas noções provenientes da linguagem e da comunicação;

Ídolos do teatro – são as falsas noções provenientes das concepções filosóficas, científicas e culturais vigentes.


Bacon propôs um método para combater esses erros, conhecido como método indutivo de investigação. Este método consiste em observar a natureza para saber as informações; em seguida, fazer uma organização racional destes dados recolhidos através da experiência; com estes dados empíricos formular as explicações gerais, isto é, as hipóteses destinadas à compreensão do fenômeno estudado; por fim, comprovar estas hipóteses por meio de repetidas experiências e, se possível, em outras circunstâncias.


Resumo: Francis Bacon criou um método indutivo de investigação, isto é, partindo de dados particulares e generalizando para o universal, através da experiência, com o intuito de fazer uma ciência pura e livre de qualquer erro, que ele chamou de ídolos, que são os pré-conceitos que formamos sem nenhum dado de certeza e de experiência.

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